A JORNADA PELO DESERTO
3ª Sessão (19/06/2012)
Presentes: Balbi, Marcos, Heitor, Pedro
Mestre: Fernando
Más notícias no feudo de Waldrup e Chegada de Aron
Godrix tenta, primeiro, convencer todos a tentar arrancar Sir Waldrup petrificado do cavalo, depois a ficar tomando conta da estátua, sendo dissuadido por Leonel nos dois argumentos.
Aron, andando de camelo, passa pela propriedade de sir Waldrup e fala com um grupo de garotos, dizendo que está a procura de um grupo com o qual poderia atravessar o deserto; um garoto comenta sobre os heróis que estiveram ali no dia anterior. Nisto eles chegam. A má notícia deixa todos transtornados, havendo breve disputa entre os familiares sobre quem deveria assumir o comando do feudo, até a mulher de Waldrup assumir as rédeas. Godrix, com a ajuda de Leonel, consegue amenizar um pouco o sofrimento das crianças; acaba por intimidar um dos mais chorões também. O filho mais velho, Waldrup Segundo, acaba revertendo os ânimos. Laio oferece sua parte no tesouro para trazer Waldrup de volta, sem chamar muita atenção; Leonel se compromete até a retornar e ele mesmo usar o feitiço, quando tiver adquirido tal poder.
O grupo é apresentado a Aron, que se oferece para conduzi-los pelo deserto por 7 gp por cabeça; Godrix chega a lhe oferecer o dobro, ele abrindo mão de parte do espólio, mas Leonel faz a oferta contrária e Aron acaba aceitando não cobrar e ficar com parte do espólio.
Todos, já com Aron, levam os filhos de Waldrup até ele. Após Laio dar uma bola fora comentando sobre a cara de peido de Waldrup estátua, são rapidamente dispensados pelos parentes. Godrix, num impulso destrutivo, ataca três vezes a outra estátua, causando-lhe algum dano, apesar dos protestos dos demais. Após, retomam viagem.
Ataque dos wyverns
Algumas horas depois Laio avista Wyverns no horizonte (achando que são pássaros). Procuram todos fugir. Os wyverns alcançam Aron, Laio e Godrix, que estavam mais lentos, ferindo gravemente Laio, indo depois atrás de Bahadur e Leonel, que, mais leves, dispararam na frente; após algum tempo de perseguição. Aron, Laio e Godrix conseguem abrigar-se em um barranco.
O grupo separado, Aron cuida dos ferimentos de Laio. Depois procura comida, com sucesso, e o grupo volta à estrada. Leonel e Bahadur voltam à procura de seus companheiros e acham a trilha. Ao anoitecer, Laio, Aron e Godrix param para acampar em uma ravina (e Godrix cura Laio antes de dormir). Após mais algumas horas forçando a marcha, Bahadur e Leonel alcançam o acampamento. Godrix, ao acordar, faz rituais e ora para seu deus, sem ser ouvido.
Só pode haver um Staroska
Os heróis adentram o deserto. No cair da tarde, encontram um grande grupo de viajantes (aprox. 50) com vestimentas típicas das estepes, bastante adornadas. São uma expedição chefiada pelo Staroska Vasiya Barak, que se dirige a Miséria, dando a volta pelo deserto. Após trocar amenidades, eles avisam o grupo que há uma tempestade de areia e que o melhor a fazer é montar acampamento e tentar abrigar-se. Os heróis abrigam-se nas tendas da expedição, onde Godrix repara que Vasiya Barak parece ser um sacerdote de Liléia, mas porta uma arma afiada. Staroska e Godrix conversam sobre a missão do grupo e fica evidente que Staroska pilhou o símbolo sagrado que porta. Após uma tentativa de intimidação de Godrix, ele ri e revela que se julga digno de perdão, sendo ladrão que rouba ladrão.
Os expedicionários oferecem uma bebida fermentada a base de leite de cabra, e brincam com Laio que teriam posto também esperma.
Godrix prega para os expedicionários, sem muito sucesso. Passam a noite.
Pela manhã seguinte a tempestade passou e começam todos a desfazer o acampamento. A mulher do Staroska, Yekaterina, vem falar com Godrix, recomendando que ele procure, quando puder, falar com Alexey, o Terrível, seu pai, que também vive no deserto. Pouco depois ela o chama discretamente e pergunta se pode conseguir o favor de Tromus, deus da morte, com um sacrifício, para poder ter um dia sua própria horda. Godrix explica-lhe como realizar os rituais e pede que tenha fé. Ele percebe que ela é segunda em comando, e que pretende tirar o comando de seu marido, se necessário matando-o e o oferecendo em sacrifício.
Leonel usa Charm Person nela. Godrix reúne seus companheiros e os diz que, pelo contrário, seria Vasiya que estaria tentando matá-la, enganando com tal mentira todos menos Bahadur, a quem ele, por sua vez, intimida. Laio ingenuamente defende que se acuse Vasyia publicamente; surpreendentemente Godrix e Yekaterina acham boa ideia, e ela inclusive precipita-se e imediatamente o ataca em público, enquanto o acusa de infidelidade. Godrix e Laio o atacam também. Na confusão, dois expedicionários auxiliam o Staroska; muitos outros auxiliam Yekaterina. Durante a confusão Aron aproveita para saquear uma das tendas. O saldo final da luta é a morte de Vasiya e de um dos que o ajudaram, com outro rendido (e repreendido por Laio, que tenta lhe dar uma lição por “ter sido tão facilmente enganado”). Yekaterina sacrifica os dois mortos a Tromus, num ritual conduzido também por Godrix, com pregação deles dois e um discurso enfadonho de Laio. A tribo aceita bem a nova liderança, com a benção de Tromus (embora a pregação de Yekaterina não tenha sido boa).
Terminado o conflito, Laio comenta: “Essa coisa de sacrifício deu muita fome, seu. É bom comer bem depois de fazer o bem!”
Yekaterina presenteia Leonel com o staff de Lileia (que, sem que o grupo perceba, é um staff of healing), 2 medalhões no valor de 4000 gp cada, rações para mais 2 semanas e 2 cavalos extras. Além disso, trocam todas as suas moedas por dois cinturões que valem 4000 gp (lucrando cerca de 3000 gp no processo), e Aron e Laio pegam algumas armas extras.
Laio e os camelos; Chegada à Torre de Lair
Os heróis retomam a jornada. Passa-se uma noite sem que nada de nota aconteça.
Na noite seguinte, no turno de Laio, um grupo de camelos furiosos vem em carga rumo ao acampamento. Ele acorda os demais, que percebem que os camelos só o faziam porque eles estavam na frente do riacho; Laio, no entanto, não o percebe, e interpõe-se entre os camelos, lutando com eles, auxiliado por Bahadur. Após ferirem o líder, o bando foge. Laio se autointitula “o matador de camelos”.
No dia seguinte o grupo avista a torre de Lair. É uma torre piramidal, de 4 lados, muito alta, feita de pedra, com janelas a partir do que deveria ser o 3º andar.